A 16ª Formação de Facilitadores em Justiça Restaurativa de Pelotas, realizada na Faculdade do Senac, marca um novo grupo de profissionais. O curso foi orientado pela educadora Jussara Cruz, coordenadora da Justiça Restaurativa da Prefeitura de Pelotas.

O juiz de Direito e coordenador do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC), Marcelo Malizia Cabral, ressaltou a importância da atuação no processo de solução de conflitos e parabenizou os novos facilitadores. "Os conflitos podem e devem ser tratados de uma maneira civilizada, construtiva, educativa e a Justiça Restaurativa se propõe a isso, a ser espaço de educação e construção para a paz", afirmou o Juiz.

Atualmente, os profissionais da Justiça Restaurativa de Pelotas atuam em 70 escolas da cidade, transformando a realidade de diversas instituições educacionais.

Segundo Malizia, o uso da Justiça Restaurativa pelo Poder Judiciário decorre da percepção da insuficiência da sentença do juiz para tratar certos conflitos. "Para que seja possível restabelecer vínculos e relações, é necessário que as pessoas sejam protagonistas e tenham a palavra para pedir perdão e perceber o mal de suas ações", ressaltou o magistrado. Ele parabenizou e incentivou os novos facilitadores sobre a importância de começar esse processo de círculos de paz para que não se chegue ao caso de punições no futuro. "Os conflitos podem e devem ser tratados de uma maneira civilizada, construtiva, educativa e a Justiça Restaurativa se propõe a isso, a ser espaço de educação e construção para a paz", destacou o magistrado.