Cuidado

Falta de atenção com a praça Jardim do Suzu incomoda frequentadores

Um dos lagos artificiais do parque segue coberto pela vegetação; falta de roçagem da grama também compromete o deslocamento no local

Foto: Volmer Perez - DP - Grama alta dificulta a movimentação de quem utiliza a área

No início do ano, o DP fez uma reportagem sobre as péssimas condições em que se encontravam os lagos artificiais da praça Jardim de Suzu, na avenida República do Líbano, no bairro Três Vendas. Na época, um dos lagos transmitia a sensação de que a limpeza não era realizada há muito tempo. Neste, em especial, a vegetação já cobria toda a superfície da água, destoando do corpo d’água ao lado, em melhores condições. Passados pouco mais de quatro meses desde a publicação da matéria, a descrição do local não mudou, com o acréscimo de alguns detalhes novos que não recuperam a imagem da praça.

Na última semana, a reportagem voltou ao local e conversou com os moradores e usuários do parque. Para chegar ao ponto onde ficam os lagos, foi preciso marchar em meio à grama. A vegetação já se encontra alta, com cerca de 50 centímetros de altura no geral, e está necessitando do serviço de poda e roçagem. Em uma brecha entre as cercas dos dois lagos, destinada à passagem de pedestres, além da sujeira natural que cresceu no local, um fio desencapado está pendurado a um metro do chão, com origem em um poste, o que representa um risco especialmente para crianças e animais que circulam pelo parque.

A vegetação alta é o fator que mais incomoda os moradores, principalmente pelo aparente abandono do Poder Público. “Eu estava até pensando em fazer um mutirão com o pessoal aqui da redondeza. Conseguir umas máquinas e fazer por nós, por conta mesmo. Dá pra ver que a grama aí tá alta de mais, há um mês, talvez dois meses. Aqui é meio ambiente, o pessoal usa pra caminhar”, disse William Holmes, de 30 anos. Enquanto a filha de quatro anos de William corria entre os brinquedos, foi possível perceber a perninha da menina com picadas. “A gente acabou de chegar e já tem uma picadinha vermelha ali. É mosquito, a grama alta. Uma coisa leva a outra”, apontou.

Onde estão os patos?
Quanto aos lagos artificiais, segundo a população, o problema parece insistir em continuar. Quando a praça foi reinaugurada, no inverno do ano passado, era nítido um cuidado maior em relação à limpeza dos lagos, retirada de galhos e vegetação, mas a prática se perdeu com o tempo, principalmente no lago menor. “Agora tem uma dengue forte aí. Os laguinhos deveriam ter mais atenção, na verdade. O lago tinha até pato. Já faz mais de ano que eu não vejo os patos aí, sabia? Eu trazia meu filho aqui pra ver os patos, agora não tem mais”, destacou Kainã Oliveira, 23 anos.

Morador da região há mais de uma década, Marcelo Fagundes, de 60 anos, passeia frequentemente com os cachorros no parque, mas tem ficado cada vez mais receoso. “Aqui a grama cresce muito, fica alta e acumula muito… Aquele canto ali onde é o laguinho dos animais, dos patos que não tem mais, é muito sujo. Tem que cuidar dos cachorros para não entrarem ali, sempre tem restos de comida, coisa podre. Não sei se é bicho morto, mas cheira muito mal”, frisou.

O que diz a Prefeitura
Segundo a secretária de Serviços Urbanos e Infraestrutura, Lúcia Amaro, a República do Líbano faz parte do cronograma cíclico do roçado no entorno e no canteiro central das principais avenidas. Em alta temporada, as secundárias também são contempladas com maior frequência, conforme crescimento da grama e necessidade de roçado, com intervalo de cerca de 45 a 60 dias. No momento a equipe da SSUI está na avenida Domingos de Almeida. Na sequência, São Francisco de Paula e República do Líbano. Já nos lagos a limpeza profunda é feita por equipes do Sanep, conforme a necessidade técnica. ​

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