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Acolhimento
MP de Rio Grande conta com sala especial para atendimento a mulheres vítimas de violência
A sala conta com um espaço para as crianças, uma TV onde são apresentados vídeos referentes ao tema da violência doméstica
Divulgação - Promotora de Justiça Valdirene Sanches Medeiros Jacobs é a idealizadora do projeto
Há pouco mais de um ano, o Ministério Público em Rio Grande conta com uma sala especial para o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica na Comarca. Ao procurar a promotoria de Justiça, elas são recebidas na Sala Lilás, onde acontece o acolhimento e, verificadas as demandas, elas recebem orientações e encaminhamento a projetos em andamento na rede local, proporcionando acesso ao Centro de Referência, projetos sociais, qualificação para o trabalho e outros.
“A ideia de criar a sala Lilás surgiu no momento em que percebemos que essas mulheres vítimas de violência doméstica já tinham passado por situações tão difíceis na vida, situações traumáticas, estavam fragilizadas e mereciam um atendimento diferenciado”, conta a promotora de Justiça Valdirene Sanches Medeiros Jacobs, idealizadora do projeto. “Nós temos salas de audiências e reuniões aqui no prédio, mas entendemos que precisava ter um ambiente diferente para esse acolhimento, em que elas se sentissem mais à vontade para conversar sobre esse assunto, que já é tão delicado, que pudessem trazer os seus filhos, sem aquela aparência mais fria do serviço público”, completa ela.
A sala conta com um espaço para as crianças, uma TV onde são apresentados vídeos referentes ao tema da violência doméstica, maquiagens doadas por uma empresa local, que servem para elevar a autoestima dessas mulheres, em um ambiente informal. Além disso, é neste local que elas recebem orientações sobre os próximos passos dos processos.
“O objetivo da nossa sala é exatamente dar um apoio maior para essa vítima em todas as áreas, para que a decisão dela de sair de uma situação de violência possa ser firme e se mantenha, para que tenha uma vida melhor. Muitas mulheres que foram atendidas aqui e pela rede de atendimento em Rio Grande já disseram : 'eu estava no fundo do poço e consegui mudar radicalmente a minha perspectiva de vida, hoje eu consigo ser uma pessoa feliz’. Não tem preço isso. E é muito gratificante, como promotora de Justiça, saber que o MPRS proporcionou que eu ajudasse na mudança da vida dessas pessoas”, disse, por fim.
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