Fruticultura

Com palestrante da região, evento sobre pitaya começa nesta quarta-feira no Peru

Encontro busca difundir a cultura da fruta na América Latina e terá a presença de diversos países; produtor de Arroio Grande estará presente

Foto: Divulgação - DP - Professor trabalha a cultura da fruta em diversos locais do País e do exterior

Desta quarta-feira (20) até dia 24 de março, em Huaral, no Peru, ocorre o 5º Simpósio Tecnológico e Encontro Nacional de Produtores de Pitaya. O objetivo é difundir a cultura da fruta na América Latina. Durante o evento, palestras internacionais sobre a temática serão destaque, além da presença de feiras, cursos, treinamentos, manejo agronômico e outras atividades. Brasil, Índia, Argentina, Equador, Chile e Venezuela são alguns dos países que irão participar do evento. O engenheiro agrônomo, diretor técnico da Associação dos Produtores de Pitaya do Brasil (Appibras) e produtor de pitaya em Arroio Grande, Dejalmo Prestes, será um dos palestrantes do evento. 

Prestes também é consultor para pitayas e viaja por todo o Brasil prestando consultoria na cultura da pitaya, tanto em formação de pomares como na organização agronômica deles. Ele também atua na Europa e em países da América Latina. Para o evento, a expectativa do engenheiro agrônomo é grande, principalmente pela oportunidade de falar sobre a fruta e deixá-la cada vez mais conhecida no mundo. "É um intercâmbio forte que nós estamos iniciandor na América Latina para tratar de assuntos sobre pitaya", diz.

Sobre a fruta e a Appibras

Objetivo do evento é divulgar ainda mais a fruta Foto: Divulgação - DP

A pitaya é uma cultura que se enquadra em pequenas propriedades e possui alta viabilidade econômica por aquilo que produz por hectare. A fruta tem um manejo fácil, se for aplicada a tecnologia e variedades adequadas para a região. "Para o consumo humano, é um alimento funcional, tem um aporte muito alto em antioxidantes, com isso faz a proteção celular, tem aporte alto em ômegas, é rica em fibras", pontua Prestes.

A fruta, de acordo com ele, vem caindo no gosto da população e cada vez mais está na mídia, sendo divulgada e também consumida. "Nós encontramos em quase todos os mercados de médio e grande porte, assim como feiras regionais".

No Brasil, atualmente existem três polos de pitaya localizados no Norte, Sul e Centro do País. Apresenta uma demanda de consumo e um plantio em crescimento. Em razão disso, a Appibras tem a missão de divulgar a pitaya e fazer com que ela seja plantada tecnicamente. Dejalmo Prestas também é conhecido como Professor Pitaya, pois possui um canal no YouTube, onde já conta com mais de cem vídeos explicativos sobre a fruta. "Quando se consome pitaya a gente não busca os açúcares e sim a funcionalidade dela como alimento. É utilizada para fazer sorvetes, iogurtes, na confeitaria, em bebidas e cosméticos", explica.

Na região Sul, em Pelotas, existem algumas iniciativas na mão de pequenos produtores. "Dá para dizer que ao redor de Pelotas, temos menos de dez hectares, mas se olharmos todo o Estado, temos uns 50 hectares. Pensando em todo o Brasil, temos um número que atinge de quatro a cinco mil hectares de pitaya, é uma cultura nova".

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