Educação

Uma oportunidade para aprender e se divertir com a ciência

Na Escola SESI, Museu Itinerante da PUCRS expôs 30 experimentos e recebeu visita de cerca de 1,2 mil pessoas

Foto: Jô Folha - DP - Pêndulo de Newton é uma das atividades expostas

Uma oportunidade para ver que a ciência pode ser prática e divertida atraiu centenas de estudantes pelotenses ao ginásio da Escola de Ensino Médio Sesi Eraldo Giacobbe nesta semana. Por lá, estiveram expostos 30 experimentos do Museu Itinerante da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). A atividade, com entrada gratuita para o público, se encerrou nesta quarta-feira (27) com cerca de 1,2 mil visitantes nos dois dias de exposição.

Apesar de ter os estudantes do Ensino Médio e dos anos finais do Ensino Fundamental como público alvo, a visitação foi aberta para o público geral. O vice-diretor tecnológico da Escola Sesi, Pedro Henrique Boanova, comemorou o sucesso de mais uma passagem das atrações do museu pela cidade. "Nossa instituição acredita muito na ciência para o desenvolvimento dos estudantes e a ideia é oportunizar que a comunidade local consiga ter acesso a isso. A gente entende que, em muitos casos, [as pessoas] não teriam a oportunidade de ir até Porto Alegre visitar o Museu da PUC-RS e ter experiências como essa aqui", afirma.

Boanova complementa que o principal objetivo da atividade foi despertar a curiosidade dos jovens para a ciência e introduzir novos conhecimentos que poderão ser trabalhados em sala de aula depois. "Buscamos muito a ligação com a Secretaria Municipal de Educação e a Coordenadoria Estadual para que as escolas pudessem vir. A principal intenção é que os conhecimentos abordados aqui possam se desdobrar na sala de aula. Que, a partir daqui, eles despertem a curiosidade para a ciência, busquem esse conhecimento e possam investigar e pesquisar", diz ele.

Mais de 20 anos na estrada

O programa itinerante do Museu de Ciências e Tecnologia da PUC-RS, que fica em Porto Alegre, começou em 2001. De lá para cá, foram mais de 3 milhões de visitantes em mais de 200 cidades de sete estados diferentes. O curador e coordenador do Museu Itinerante, Lucas de Almeida, afirma que essa é uma forma de aproximar a instituição de novos públicos. "O museu foi criado para divulgar a ciência, mostrar para as pessoas que ela pode ser bacana, interessante e lúdica. O projeto itinerante surgiu para descentralizar esse conhecimento e alcançar lugares e pessoas que teriam dificuldade de ir até Porto Alegre", afirma.

O Museu Itinerante possui um acervo próprio de quase 40 experimentos. "Aqui [em Pelotas] temos a exposição completa, que tem uma síntese de várias áreas da ciência. É a exposição que a gente mais tem usado, mas também podemos fazer só sobre temas específicos", comenta o coordenador. O custo para levar o programa para uma cidade depende de fatores como o tamanho da exposição e a distância da capital gaúcha. O contato deve ser feito diretamente com o Museu.

De brilhar os olhos

Quem pôde visitar a exposição, gostou muito do que viu e experimentou. Ontem pela manhã, uma das turmas mais animadas com a visita era a dos alunos do nono ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Olavo Bilac, do bairro Fragata. "Achei sensacional o experimento das ondas sonoras e das frequências", disse o jovem Aron Lima, 14. "É muito legal porque é uma coisa tecnológica, diferente do que a gente vê todo dia", complementa o colega Petrus Portela, 14.

Na visão das educadoras que acompanharam os jovens no passeio, a visita foi uma oportunidade de aproximar os estudantes de atividades que não fazem parte da rotina da sala de aula. "É uma oportunidade para eles terem contato com experiências científicas e tecnológicas bem diferentes. Está todo mundo animado. Eram ótimas as expectativas e elas se comprovaram", observa a professora Janaina Quintana.

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