Precipitação

Zona Sul registra alagamentos no final de semana

Em Pelotas, foram atendidos chamados de estragos em telhados pelas precipitações; vários bairros tiveram vias inundadas

Foto: divulgação - DP - Alagamento na rua Barros Cassal, no bairro Cruzeiro, impediu a circulação dos moradores

As fortes chuvas registradas que iniciaram na noite de sexta-feira e seguiram durante o sábado foram responsáveis por grande acumulado na Zona Sul. Dentre os municípios que apresentaram os maiores volumes de precipitações estão Pelotas, com cem milímetros, Rio Grande, com 105 milímetros, e Pedro Osório, com 107. Os pontos de alagamentos em ruas de Pelotas foram registrados em diversas localidades, como Porto, Getúlio Vargas, Jardim do Prado e Sítio Floresta. Durante o dia, as equipes da Defesa Civil atenderam a oito chamados, referentes a problemas em telhados, como goteiras, por exemplo.

Na grande maioria, os atendimentos foram realizados no bairro Getúlio Vargas. A chuva constante, assim como em várias ruas, gerou acúmulos de água em canais, como o do pepino, na Juscelino Kubitschek. De acordo com o Sanep, todas as Casas de Bombas do Município operaram normalmente, por meio da comporta e do sistema de bombeamento, não havendo nenhum alerta para cheias. Em Rio Grande, conforme a Defesa Civil, alagamentos em vias foram registrados em todos os bairros da cidade, inclusive no interior. No entanto, em nenhum dos pontos houve desalojados ou feridos.


Chuva acentua problemas

Última moradora que restou na Estrada do Engenho, Andressa Alves e os três filhos pequenos estavam vivendo sozinhos em meio aos entulhos, sem qualquer acesso às condições mínimas de uma moradia adequada. Após matéria do Diário Popular relatando o caso, a Prefeitura de Pelotas cedeu um terreno na Vila Farroupilha para a realocação da família. O chalé de madeira em que a jovem de 24 anos morava foi transferido para o novo endereço, restando a construção do banheiro, obra que seria realizada pelo Município em um prazo de poucos dias. Quase três meses depois, o local ainda não está pronto para moradia.

Sem ter onde ficar, Andressa e as crianças tiveram que ir para o chalé, agora no novo endereço, mas novamente ainda sem nenhum acesso básico, como água encanada ou eletricidade. Dentro da casa não há móveis, a mulher e os filhos estão dormindo em cima de um cobertor no chão e durante o dia a única acomodação que conseguem é sentarem-se em cima de baldes. Além disso, devido à falta de infraestrutura da construção de madeiras deterioradas, com a chuva do último sábado a água tem entrado na residência por meio de várias frestas e buracos nas paredes e telhado. “Estamos sem luz, estamos sem fogão, ainda estão faltando telhas”, relata a mulher. Diante da situação, a família teve que ser encaminhada para um abrigo pela Secretaria de Assistência Social.

De acordo com a secretária de Habitação e Regularização Fundiária, Cláudia Leite, a previsão é de que a casa seja entregue em um mês. “É importante ressaltar que poucas peças do chalé em que a cidadã morava puderam ser reaproveitadas. O que demanda um trabalho maior para que as equipes da Prefeitura reconstruam o local.”

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