Os extremos ignorados

"Todos os alertas de ocorrência de eventos climáticos extremos são ignorados pelo poder público no Rio Grande do Sul" (Miriam Prochnow, da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi). As cidades ignoram que isso tem que ser levado em conta quando se faz planejamento urbano. Não pensam em retirar pessoas de área de risco, permitem ocupação em áreas onde a enchente já chegou, diz Prochnow à Deutche Welle. Karina Lima, geógrafa que pesquisa tempestades severas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) ressalta: "o Estado está numa zona muito afetada pelo El Niño e La Niña. Os governantes sabem disso".

Aumento
"Modelos matemáticos preveem que o RS continuará a tendência de aumento da precipitação média anual e da precipitação extrema: mais chuvas concentradas e severas".

O Estado
Para Clóvis Borges, diretor da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), "O RS foi o primeiro a cobrir todo território com propriedade agrícola".

Naturais
Eliminaram praticamente suas áreas naturais", diz Borges, lembrando que restam 7% da área original de Mata Atlântica no RS e que o bioma Pampas é um dos mais ameaçados.

Redução
Pesquisadores dizem que redução do nível do Guaíba deve demorar três semanas, "se as chuvas pararem". Previsão indica mais temporais na madrugada de domingo na cidade.

Plano
Pelo menos 332 dos 497 municípios gaúchos sofreram alguma consequência dos temporais, Eduardo Leite diz que será necessário "Plano Marshall" para reconstruir o Estado.

Clima
Em menos de um ano as tragédias climáticas deixaram mais de 110 vítimas: número superior ao total de mortos nos chamados "desastres naturais" entre 1991 e 2022. Deutsche Welle.

Chuvas
Grande volume em curto espaço de tempo provocou inundações principalmente no Vale do Taquari, fazendo 54 vítimas e desabrigando ou desalojando mais de 15 mil pessoas.

Pior
O registro das inundações foi considerado o maior desastre natural da história no Rio Grande do Sul desde 1959. Nos tempos difíceis atuais a situação é pior do que parece.

Madonna
O britânico The Guardian, o francês Le Monde e as agências de notícias AFP, Reuters e Ansa destacaram que ela cantou e dançou gratuitamente para mais de 1,5 milhão de pessoas.

O show
Em Copacabana para encerrar a The Celebration Tour, num marco de seus 40 anos de carreira, "Madonna fez o Rio de Janeiro vibrar", descreveu o jornal argentino "Clarín".

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