Operação

Suspeito de desviar recursos da Assistência Social é alvo de busca e apreensão

Ex-servidor da SAS é acusado de receber valores de beneficiários na própria conta

Foto: Divulgação - DP - Ação do Gaeco contou com apoio do 5º Batalhão de Choque da Brigada Militar

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado (MPRS) cumpriu na manhã desta quinta-feira (21) mandado de buscas e apreensões na casa do servidor da Secretaria de Assistência Social (SAS) de Pelotas suspeito de desviar recursos de pessoas atendidas pela secretaria. A ação do Gaeco, chamada de Operação Alienista, e que contou com apoio do 5º Batalhão de Choque da Brigada Militar, apreendeu documentos e materiais probatórios para avançar nas investigações.

O inquérito, que está sendo conduzido pelo promotor José Alexandre Zachia Alan, identificou ao menos dez pessoas atendidas pela SAS que estariam tendo seus recursos desviados pelo suspeito. Segundo Zachia Alan, a investigação avançou, mas ainda não é possível prever quando a denúncia será apresentada e comunicou as suspeitas à secretaria. Uma fonte ouvida pela reportagem à época em que o caso foi descoberto afirma que ao menos 30 pessoas teriam sido vítimas.

O caso veio à tona em outubro do ano passado, com a denúncia de que o servidor estaria tendo recursos de um jovem contemplado pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC) depositados em sua própria conta desde 2016. Em agosto, a equipe técnica do setor em que o jovem era atendido se surpreendeu ao descobrir que ele tinha o BPC ativo e estava sendo depositado em conta do servidor. Segundo a denúncia, o beneficiário não recebia os recursos com a alegação de que o BPC estava cancelado.

Quando a denúncia foi feita ao Executivo, o servidor, que exercia uma função gratificada como diretor de alta complexidade, foi exonerado e passou a responder a um inquérito administrativo. Segundo o governo, a Procuradoria Geral do Município (PGM) recebeu a lista de 11 acolhidos pela SAS que recebiam benefícios e estavam sob curatela do acusado. 

A Prefeitura foi questionada sobre o inquérito, mas não respondeu à reportagem.

 

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