Música
Gahuer Carrasco promete versatilidade em Noche Latina
Músico jaguarense vai apresentar clássicos do bolero, tango, rock argentino e instrumental, junto ao repertório autoral
Foto: Volmer Perez - DP - Após show em Pelotas, artista se apresentará no Rio e em SP
Tangos, boleros e clássicos instrumentais, passando pelo rock latino e uma pegada de jazz. O “doble chapa” Gahuer Carrasco promete uma noite que contemple a amplitude da música latina neste sábado, com o espetáculo Noche Latina, a partir das 20h30min, no Clube Caixeiral. Ingressos já estão à venda e permanecem até a hora do show.
Gahuer estará ao lado de Hamilton Pereira (guitarra), Luis Otávio (contrabaixo) e Gabriel Soares (bateria), com participação de bailarinos da companhia de Leandro Pizani. Além da apresentação dos covers, com diversas nuances da música latina, o músico jaguarense e formado em Pelotas promete apresentar parte do repertório próprio.
No Salão Principal do Clube Caixeiral estarão distribuídas mesas e um espaço aberto para o público dançar, junto aos bailarinos e próximo ao palco onde estarão os músicos. Esta diversidade artística acompanha a trajetória de Gahuer, que pretende fazer “uma grande festa” nesta apresentação de um “até breve” à Zona Sul: seguirá, na sequência do ano, em turnê por Rio de Janeiro, São Paulo e Europa.
Estarão no repertório os clássicos do tango e do bolero, como El Día que me Quieras (Luis Miguel) Uno, Volver (Carlos Gardel), Besame Mucho, Sabor A Mí, La Barca, dentre outros. Reservado ao final, quando a noite estiver mais agitada, está o rock argentino, com Los Enanitos Verdes e Soda Stereo.
Com formação clássica no Conservatório de Pelotas e em música na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Gahuer promete momentos mais instrumentais, com a pegada jazz em banda e pelo seu violão, tendo no set list músicas como Asturias, La Cumparsita, Libertango (Astor Piazzola), dentre outras.
Na parte autoral, a pegada latina mantém-se, aliada à levada pop que tem sido a marca dos últimos singles lançados por Gahuer nas plataformas de streaming. “Quis fazer este pout-pouri dos estilos para este show em Pelotas, não queria deixar coisas de fora, procurei unir tudo”, explica o músico.
Esta mistura de estilos tem sido a marca da carreira de Gahuer, que tem pai uruguaio, mãe de Santa Vitória do Palmar, morou 20 anos no México (entre idas e vindas) e tocou em diversos países europeus.
“É uma construção de anos. Sempre gostei da pegada mais pop, além da romântica dos boleros, e acabo misturando as coisas. Quando viajo, pego referências para os arranjos e composições, sem perder esta pegada latina e pop, e também do jazz”, cita.
O que não terá em seu show neste sábado, brinca Gahuer, será apenas uma coisa: “o que eu não vou fazer é dançar (risos)… Isso eu deixo para os bailarinos”. Essa parceria entre música e dança é algo que o acompanha em sua trajetória artística.
“Sempre fiz [essa mistura de dança e música], com apresentações no [teatro] Guarany e Sete de Abril, inclusive com o Leandro Pizani, parceiro de longa data. Busquei essa parte da dança, que sempre me chamou a atenção. Dizia um grande amigo meu: ‘dançar é escutar a música pelos olhos’, acho linda essa frase”, afirma.
O músico vive grande expectativa pelos shows em Rio de Janeiro e São Paulo, onde focará no repertório autoral, e na Europa, onde tocou pela primeira vez em 2004 e priorizará músicas instrumentais.
“Com o tempo a gente aprende o que o pessoal gosta e também o que eu gosto. Em Pelotas, a questão do tango e dos boleros é muito forte. No Rio e em São Paulo vou fazer um repertório 80% autoral, e misturar com instrumentais e músicas conhecidas do público, enquanto na Europa vou mais ao instrumental, mas vou misturando o repertório de autorais e às conhecidas de público.”
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