Artigo

O que é o Espiritismo? - Algumas máximas extraídas do ensinamento dos espíritos

Por Rogério Nascente
Blog Certas Palavras
rogerionascente.blogspot.com.br

No livro O que é o Espiritismo?, Allan Kardec pretende não apenas facilitar a busca dos iniciantes pelas noções essenciais sobre o Espiritismo, mas igualmente torná-lo uma ferramenta prática para as consultas dos estudantes. Esta obra apresenta um resumo dos princípios básicos da Doutrina Espírita.
Vejamos, a seguir, algumas máximas extraídas do ensinamento dos espíritos.
- O objetivo essencial do Espiritismo é o adiantamento dos homens. Não é necessário procurar senão o que pode ajudar ao progresso moral e intelectual.
- O verdadeiro espírita não é aquele que crê nas manifestações, mas aquele que aproveita os ensinamentos dados pelos espíritos. De nada serve crer, se a crença não o faz dar um passo à frente no caminho do progresso, e não o torna melhor para o seu próximo.
- O egoísmo, o orgulho, a vaidade, a ambição, a cupidez, o ódio, a inveja, o ciúme, a maledicência, são para a alma ervas venenosas da qual é necessário cada dia arrancar algum pé e que têm, como antídoto: a caridade e a humildade.
- A importância que o homem dá aos bens temporais está na razão inversa de sua fé na vida espiritual; é a dúvida sobre o futuro que o leva a procurar suas alegrias nesse mundo, satisfazendo suas paixões, inclusive às expensas de seu próximo.
- As aflições na Terra são os remédios da alma; elas a salvam para o futuro como uma operação cirúrgica dolorosa salva a vida de um doente e lhe devolve a saúde. Por isso, o Cristo disse: 'Bem-aventurados os aflitos, por que serão consolados'.
- Nas vossas aflições, olhai abaixo de vós e não acima; pensai naqueles que sofrem ainda mais que vós.
- O desespero é natural naquele que crê que tudo acaba com a vida do corpo; é um contrassenso naquele que tem fé no futuro.
- O homem, frequentemente, é o artífice de sua própria infelicidade neste mundo; que ele remonte à fonte de seus infortúnios, e verá que são, para a maioria, o resultado de sua imprevidência, de seu orgulho, de sua avidez e, por conseguinte, de sua infração à lei de Deus.
- A prece é um ato de adoração. Orar a Deus é pensar nele; é aproximar-se dele; é pôr-se em comunicação com ele.
- Aquele que ora com fervor e confiança é mais forte contra as tentações do mal, e Deus lhe envia os bons espíritos para ajudá-lo. É um socorro que jamais é recusado quando pedido com sinceridade.
- O essencial não é muito orar, mas orar bem. Certas pessoas creem que todo o mérito está no tamanho da prece, ao passo que elas fecham os olhos aos próprios defeitos. A prece é para elas uma ocupação, um emprego do tempo, mas não um estudo de si mesmas.
- Aquele que pede a Deus o perdão de suas faltas não o obtém senão mudando de conduta. As boas ações são a melhor das preces, porque os atos valem mais que as palavras.
- A prece é recomendada por todos os bons espíritos; ela é, por outro lado, pedida pelos espíritos imperfeitos como um meio de aliviar seus sofrimentos.
- A prece não pode mudar os decretos da Providência; mas, em vendo que se interessam por eles, os espíritos sofredores sentem-se menos abandonados; são menos infelizes; ela aumenta sua coragem, excita neles o desejo de se elevar pelo arrependimento e a reparação, e pode desviá-los do pensamento do mal. É nesse sentido que ela pode não somente aliviar, mas abreviar seus sofrimentos.
Após este resumo, fica o convite para que nos dediquemos ao estudo da Doutrina Espírita e à busca de nossa reforma íntima. Que tal começarmos hoje?

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Anterior

Muito trabalho pela frente

Próximo

Parcerias que vão transformar o mercado do agronegócio

Deixe seu comentário