Satolep Visions

Especialista inglês fala sobre mobilidade urbana

O que você vai fazer para transformar a sua visão idealista em realidade?

Carlos Queiroz -

Como você gostaria de enxergar o trânsito da sua cidade daqui duas décadas? E agora o mais importante: o que você vai fazer para transformar a sua visão idealista em realidade? Esse exercício de reflexão sobre o futuro é o mote do Satolep Visions 2030, que ocorre nesta sexta-feira (30) na Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

Especialistas em mobilidade urbana de diversas instituições, entre eles o inglês Paul Timms, precursor do projeto, vão se reunir num workshop interativo para debater os problemas e, principalmente, correr atrás de soluções para acabar com o gargalo viário que cada vez entope mais o fluxo de pessoas nas ruas e avenidas.

Além dos representantes da própria UFPel, vão participar engenheiros, arquitetos, urbanistas e outros interessados da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), do Sest/Senat, das secretarias de Segurança, Transportes e Trânsito e de Qualidade Ambiental (SSTT e SQA) e de grupos da sociedade civil, como o Pedal Curticeira, por exemplo.

Pauta
Toda essa gente vai colocar o trânsito em pauta num modelo de discussão criado pelo professor Timms, no Institute for Transport Studies, da Universidade de Leeds, na Inglaterra. A ideia dele é cruzar a experiência e o conhecimento técnico de cada participante para iniciar uma mudança na realidade caótica do trânsito nos próximos anos. "Até então nós tivemos cidades pensadas para os carros, mas nós temos que pensar as cidades para as pessoas", defende o diretor da sede local do Sest/Senat, Roger Lange.

Claro que o especialista inglês também vai trazer para a mesa alguns conceitos universais de mobilidade urbana. Até porque "existe uma grande quantidade de boas práticas no mundo, e algumas dessas intervenções podem ser aplicadas aqui". Entre essas "boas práticas" está a diminuição progressiva do uso do automóvel particular, o estímulo ao transporte coletivo e o aumento do uso de bicicletas e deslocamentos a pé.

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