Tributos

Tom Neves toca Tim Maia, Armandinho e Natiruts neste final de semana

Músico pelotense se apresenta com banda neste sábado, no Bloco, e no domingo, no Johnnie Jack

Divulgação - DP - Tom Neves coloca suas características no repertório de covers

Consolidado na cena da música autoral de Pelotas e região, Tom Neves continua presente nas casas de shows com os tributos que são garantias de boas performances e execuções. Neste final de semana, o artista apresenta dois sucessos recentes do seu repertório cover em Pelotas: tributos a Tim Maia e a Armandinho e Natiruts.

Para começar os trabalhos já neste sábado (20), Tom retorna ao Bloco ao lado da banda completa, com os naipes de metais e percussão, para mais uma apresentação do Tributo a Tim Maia. O espetáculo, que começou em 2017, encorpou-se ao longo dos anos e mantém as características do soul do Tim com a pegada autoral do Tom. Os ingressos podem ser garantidos antecipadamente no site sympla.com.br.

Já no domingo, o Johnnie Jack recebe o tributo a Armandinho e Natiruts, um retorno de Tom à origem reggaeira, que foi a tônica do trabalho do músico nos primeiros anos de carreira, até incorporar as nuances do soul e da black music. Para garantir o acesso ao espetáculo, reservas podem ser feitas pelo WhatsApp (53) 99212-5757, com entrada no valor de R$ 25.

A ideia de um tributo a Tim Maia surgiu em 2017, enquanto Tom gravava o segundo álbum autoral – Caminho do Bem, nome de faixa icônica da fase racional do Tim. “Na época, eu já estava estruturado com muitos shows na Zona Sul, mas sentia que não conseguia me conectar mais com o público. Tive a ideia do primeiro especial Tim Maia, para ter essa conexão mais aprofundada”, explica o artista.

“Foi um sucesso absurdo já na época”, diz Tom. O tributo foi apresentado em diferentes casas noturnas em Pelotas, com lotação máxima, e foi se expandindo para a Zona Sul, chegando ao Cassino, Bagé, Dom Pedrito e até Santana do Livramento, com banda completa. “O gancho era chegar lá, com essa estrutura, e mostrar o meu autoral também.” Caminho do Bem, lançado em 2019 nas plataformas digitais, foi gravado sem naipe de metais, mas a turnê com o tributo ao Tim ajudou a criar esses arranjos ao vivo.

A diferença do timbre de voz de Tom para o Tim, que tem o grave como característica marcante, (quase) nunca foi um problema para o público. “Algumas pessoas, no começo, não entendiam”, admite Tom. “A ideia sempre foi tocar as músicas do Tim Maia com a nossa pegada, sempre fui artista de som autoral. Pegar a música do Tim Maia e colocar a nossa verdade e propriedade musical do nosso estilo, exatamente para depois as pessoas se conectarem com o nosso autoral. E deu muito certo, a gente expandiu o nosso trabalho no sul do Estado.”

Inicialmente, o projeto chamava-se Tom Canta Tim: “a gente recriou muito arranjo, fizemos um apanhado com versões de outros artistas, e criamos muitas coisas. O show foi pegando uma cara cada vez mais autoral e própria. Não canto tentando imitar o Tim, vou dentro das minhas características de voz e o pessoal entende isso”.

Frequente nas mais diversas casas de show em Pelotas, Tom apresentou no ano passado outro projeto que ganhou espaço instantaneamente na vida noturna da cidade. Marcou o retorno do músico ao reggae, após uma leve guinada ao soul e à black music. “Muita gente me conheceu pelo reggae e pedia reggae no nosso show”, afirma.

“Vendo que a galera pedia pra nós, resolvemos retomar [o reggae], não cantando em inglês, mas com o Natiruts e o Armandinho, que considero os dois maiores trabalhos do gênero no Brasil. Eu sou muito fã dos dois, é um caminho muito natural pra mim”, explica Tom.

Sobre os dois espetáculos, Tom assegura que o repertório contemplará os principais hits dos artistas. Tributo ao Tim já passou por diversas cidades do Estado, e é uma ponte importante de Tom para o convite ao seu trabalho autoral, cuja música de maior repercussão no spotify, Minha Crença, ultrapassou as 900 mil audições. A apresentação de Armandinho e Natiruts chega à quarta casa de shows em Pelotas. “O pessoal pode esperar muita energia positiva, música boa. Os grandes clássicos não vão ficar de fora, mas claro que pérolas do Lado B vão aparecer”, conclui Tom.

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