Após reunião do grupo da Defesa Civil durante a tarde desta segunda-feira (6), a prefeita Paula Mascarenhas (PSDB) realizou uma live no Instagram da Prefeitura. Ela anunciou que as áreas das Doquinhas, da Z-3, Pontal da Barra, proximidades da Ponte de Rio Grande e da rua Nova Prata, no Laranjal, devem ser evacuadas “imediatamente”.

As aulas em toda a rede municipal estão suspensas e algumas UBS serão fechadas: Pedreiras, Vila Nova, Grupelli, Santa Silvana, Cascata, Corrientes e Jardim de Alá. “As equipes serão remanejadas para dar apoio nas Ubai Navegantes e Lindoia, das oito da manhã à meia-noite, e de retaguarda nos abrigos municipais, que disponibilizam atendimento médico”, disse Paula.

“Nós temos uma situação grave, embora não tenhamos exatamente o parecer do que vai acontecer em cada região da cidade”, alertou Paula. “Vai ser uma das maiores cheias da história recente do nosso município. Felizmente estamos sabendo disso com antecedência e estamos trabalhando há 48 horas na retirada e orientação da população”, alertou a prefeita Paula.

Áreas que se orientam a desocupação imediatamente, segundo Paula: Z-3 (Cedrinho, Junquinho, Divinéia, próximo à Lagoa) - abrigo ainda tem espaço. Pontal da Barra: desocupar imediatamente - pedir apoio à Defesa Civil, pelo telefone 190 ou 193, que vai ajudar

Moradores da rua Nova Prata devem desocupar imediatamente as casas. “Esse pessoal já foi procurado e está resistindo a sair das casas. Faço o apelo que desocupem, porque é área de maior risco”, alertou.

Doquinhas e Ponte de Rio Grande: desocupar imediatamente. A prefeita prometeu que nesta terça-feira (7) será divulgado um mapa com as cores que identificam o sinal de alerta em cada região da cidade e o volume da Lagoa dos Patos e do Canal São Gonçalo.

Paula também desmentiu fake news que estão sendo divulgadas. “Não é verdade que vai haver desabastecimento de água, a nossa barragem está funcionando perfeitamente e não há risco de desabastecimento.” Apenas a Z-3 está sem fornecimento, por precaução.

“Quero pedir, gentilmente, que as pessoas que não estão em áreas de risco fiquem em casa, que não façam o turismo de tragédia, que tranca o trânsito e compromete o trabalho daqueles que querem ajudar”, concluiu Paula.