Retorno
O futuro da humanidade promete emocionar a plateia
Espetáculo, que leva ao público adaptação para o teatro de romance do psiquiatra Augusto Cury, chega a Pelotas
Foto: Luciano Mesquita - Kadu Moliterno celebra o novo personagem, que fez o ator voltar a atuar em teatro depois de seis anos
Adaptação do romance do psiquiatra Augusto Cury, o espetáculo O futuro da humanidade chega a Pelotas no dia 7 de abril, próximo domingo, às 18h, no Theatro Guarany. No palco os atores Kadu Moliterno, Pedro Pilar, Guilherme Uzeda, Thalita Drodowsky, Silvana França e Rodrigo Banks contam a história do jovem médico Marco Polo e seus dramas éticos. A peça, que leva a plateia para o universo dos conceitos científicos e humanos que norteiam os tratamentos psicológicos e psiquiátricos, promete emocionar e fazer refletir sobre os rumos da sociedade.
Autor de mais de uma dezena de best sellers, Cury teve quatro de suas obras transpostas para o teatro, sendo O futuro da humanidade, seu romance de estreia, o quinto livro do autor a receber adaptação para os palcos. Anteriormente foram montados O vendedor de sonhos, O homem mais inteligente da história, Nunca desista de seus sonhos e A turma da floresta viva. O novo espetáculo estreou no ano passado.
“Para muitos esse é o melhor livro de romance de Cury, particularmente eu gosto muito dele, que aborda a questão do confronto entre a indústria farmacêutica e o humanismo no tratamento, especialmente das doenças psicológicas. É um cenário muito atual, tanto que a gente vê questões em torno da saúde mental, que é um tema que nos atropela, nessa sociedade cada vez mais estressada, com pessoas cada vez mais escravizadas pelo digital”, explica o diretor de produção Luciano Cardoso, CEO da empresa Dreamsellers, do próprio psiquiatra.
Segundo Cardoso, os romances são densos, mas a proposta dramatúrgica aposta em um pouco mais de leveza para tratar das temáticas sérias desta e de outras obras de Cury. O texto foi adaptado pelo próprio Augusto Cury em parceria com Ingrid Zaverezzi e a direção é de Rogério Fabiano. “O Kadu está magistral, emocionante. Nessa comédia dramática as pessoas riem, têm momentos muito engraçados e choram”, antecipa o produtor.
Cardoso ainda destaca esta como a maior montagem das quatro. “Nessa a gente conseguiu chegar a uma produção de primeiro nível”, fala o produtor, que é pelotense. Deste trabalho, o CEO aponta a trilha sonora de Miguel Briamonte, um dos maiores compositores para teatro do país, como um dos destaques. “Temos orgulho de poder mostrar essa peça. A gente recebeu críticas maravilhosas nas temporadas do Rio e de São Paulo. Está sendo um sucesso de público e crítica”, fala.
Saúde mental tem sido tema recorrente na obra de Augusto Cury, porém Cardoso chama a atenção para o foco deste espetáculo, que aborda a humanização na medicina. Mas a obra traz ainda outros conflitos. “É abordada a história de pai e filho que se afastaram, tem toda uma trama de uma família que foi separada por causa de uma mentira, tem a questão da dualidade entre priorizar o amor ou a carreira, porque o jovem médico, que contesta a forma fria de se abordar pacientes, apaixona-se pela filha do dono de um laboratório farmacêutico. Tem uma série de conflitos que existem na sociedade, as pessoas se identificam muito”, fala.
O pelotense que trabalha com Augusto Cury há muitos anos é só elogio ao psiquiatra. “Ele é sensacional, é uma pessoa que faz bem para muita gente, que consegue se comunicar com pessoas de diferentes faixas etárias e diferentes classes sociais”, comenta. Cardoso adianta que nos próximos meses os admiradores da obra de Cury terão a oportunidade de ver quatro de seus romances no cinema e um documentário para a Netflix sobre a obra do psiquiatra e sua Teoria da Inteligência Multifocal (TIM). “Essa é a teoria que norteia toda a obra dele, ele é o escritor mais lido do Brasil há duas décadas e o psiquiatra mais lido do mundo”, conta o produtor.
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