Brasil se prepara para o metaverso
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e a big tech Meta reuniram-se para discutir o futuro do metaverso no país
Já imaginou receber a avaliação, o diagnóstico e o tratamento médico através da tecnologia de telecomunicação, como se fosse uma videochamada no Zoom? Pois saiba que isso já é possível
Por: K2. – Assessoria e Comunicação Digital
Estamos falando da telemedicina, a prática da medicina que usa a tecnologia para entregar um serviço médico à distância.
Essa forma de abordagem médica passou por uma evolução notável na última década e vem se popularizando em diversos países, inclusive no Brasil.
Com a pandemia de Covid-19, a utilização da telemedicina se tornou uma parte importante da infraestrutura da Saúde, ao garantir que muitas pessoas fossem atendidas, diagnosticadas e medicadas sem a necessidade de contato físico.
No Brasil, por exemplo, a Lei 13.989 autorizou a prática da telemedicina durante a crise sanitária causada pela Covid-19.
Se você está se perguntando se as consultas online ou por telefone são úteis, a resposta é SIM, e os dados vêm mostrando isso. Segundo a Deloitte, as pessoas têm utilizado com frequência a tecnologia para monitorar a saúde e, consequentemente, as consultas virtuais também aumentaram.
De acordo com a pesquisa da Deloitte, 80% dos pacientes que utilizaram a consulta virtual afirmaram que marcariam outra consulta neste formato, mesmo depois da pandemia.
Ainda segundo a empresa, a pandemia exigiu a eliminação das barreiras físicas, e isso fez com que os pacientes precisassem buscar alternativas (especialmente os idosos).
Esse novo contexto ajudou os integrantes da faixa etária a partir dos 65 anos a entenderem e aproveitarem os aplicativos de videochamada, habilitando-os a utilizá-los para as suas consultas médicas.
⚙ A telemedicina funciona como um processo avançado de monitoramento dos pacientes, trocas de informações médicas e análise de resultados de exames.
Essa é uma forma de atuação da medicina que é legalizada e está de acordo com a legislação e as normas médicas. Portanto, é extremamente segura.
Através do uso das tecnologias da informação, os profissionais da saúde podem tomar decisões de forma mais rápida.
A telemedicina torna possível acessar um exame de qualquer lugar do país através de um computador ou smartphone, por exemplo.
Uma das bases da telemedicina é a inteligência artificial, responsável por capacitar as máquinas a realizarem tarefas de forma similar à mente humana. É essa inteligência digital que, quando aplicada à medicina, traz diversos benefícios para os pacientes.
Com a inteligência artificial, os recursos da telemedicina evoluíram bastante, a exemplo da automatização e definição de prioridades médicas ou a definição dos casos de urgência que precisam ser atendidos com prioridade.
A telemedicina é dividida em alguns ramos, e cada um deles tem um objetivo e uma função diferente.
Na teleassistência o foco principal é o paciente e o seu desenvolvimento.
O paciente é monitorado em sua própria casa ou em alguma instituição por um médico ou um profissional da saúde que se comunica com outros à distância.
Esse formato é utilizado para garantir maior eficiência no atendimento e no tratamento. Por exemplo: na teleassistência são usados vários equipamentos para avaliar o paciente; os relatórios e exames podem ser enviados pela internet para outros especialistas analisarem e estabelecerem conversas sobre diagnósticos e tratamentos.
Essa é uma das categorias mais aplicadas no Brasil e pode ser utilizada em diferentes setores. Aqui, o foco é capacitar os profissionais de saúde que não estão alocados em grandes centros do país.
Isso é realizado através de aulas online, videoconferências e palestras, com o objetivo de levar conhecimento, atualizar e preparar esses profissionais para situações que irão vivenciar na área da Saúde.
A teleconsulta pode ser feita entre médico e paciente, mas também só entre médicos.
Imagine a seguinte situação: um clínico geral do interior do Rio Grande do Sul se depara com um caso específico e sente a necessidade de ter uma segunda opinião.
Em casos como esse, ele pode buscar a assistência de um médico especialista da capital do Estado e apresentar exames e diagnósticos para assim obter o aconselhamento.
👉 Observação: A teleconsulta foi viabilizada no Brasil durante a pandemia de Covid-19 e tem se tornado muito comum desde então.
Segundo o Portal Telemedicina, esse é um ramo em pleno crescimento no país. O uso da tecnologia possibilita a realização de um exame em qualquer lugar e a emissão do laudo por especialistas conectados à internet. Como resultado, os laudos a distância nos dão acesso aos melhores médicos do país.
Benefícios da telemedicina
De acordo com a Associação Americana de Telemedicina dos Estados Unidos, há vários pontos positivos trazidos pela telemedicina. Eis os destaques:
1. Facilidade de acesso: com a telemedicina, as informações médicas podem ser obtidas em qualquer lugar, inclusive nos mais distantes. Com isso, as equipes profissionais e os pacientes não precisam se deslocar para realizar tarefas como entregar/buscar um resultado de exame, por exemplo.
2. Redução de custos: além da economia gerada por dispensar os deslocamentos, a telemedicina também diminui o tempo da internação hospitalar. Isso possibilita maior eficiência nos atendimentos e nos tratamentos, evitando assim o desperdício de recursos.
3. Maior comodidade para os pacientes: essa redução dos deslocamentos também se aplica aos pacientes, pois eles podem acessar diversos serviços sem sair de casa, apenas quando necessário e indicado pelo médico.
A principal iniciativa de telemedicina no Brasil é o Programa Telessaúde Brasil Redes, criado pelo Governo Federal em 2007. O programa consiste na integração de ensino e serviços, usando ferramentas da telecomunicação.
Os principais objetivos dessa iniciativa são:
Melhoraria da qualidade primária do atendimento médico no Sistema Único de Saúde (SUS);
Redução do custo e tempo para transporte de profissionais;
Disponibilização de profissionais de saúde em lugares de difícil acesso do país;
Maior agilidade no atendimento prestado;
Otimização dos recursos, beneficiando os usuários do SUS.
Como o seu principal objetivo é melhorar a relação e o atendimento entre o profissional da saúde e o seu paciente, o processo para utilizar as ferramentas da telemedicina precisa ser simples.
De acordo com a companhia Chiron, as ferramentas da telemedicina são fáceis de configurar e de implementar nos consultórios médicos - e são ainda mais fáceis para os pacientes. De modo geral, a usabilidade é muito similar a dos aplicativos em nossos smartphones.
Ou seja, a curva de aprendizado para a utilização dessa tecnologia deve ser simples e curta. A meta é simplificar e democratizar o acesso, e não complicá-lo.
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🤔 Você já conhecia a telemedicina? Já utilizou algum serviço médico através de uma tecnologia de telecomunicação? Se sim, nos conte nos comentários como foi a sua experiência!