Por Nery Porto Fabres - professor
A vida nos ensina a sair de situações desastrosas com um sorriso na face e uma risada interior. Seja qual for a tragédia pessoal, o bom humor resolve qualquer parada. A depressão não é o caminho, como também o desatino, o medo, a covardia e a falta de ação. O bom humor mostra caminhos tranquilos, mostra as portas de saídas de quaisquer problemas.
Ontem fui levar uma má notícia a um conhecido cliente do ramo imobiliário. O pretenso comprador de um de seus imóveis havia desistido da compra pela demora na resposta de venda. O comprador já havia decidido ficar com uma casa mais espaçosa do que com o apartamento que o proprietário queria um preço elevado.
Em casos assim, dizer ao vendedor chato que o interessado desistiu de aguardar a resposta da proposta de um valor justo é até arriscado de ouvir poucas e boas.
Os investidores compram imóveis em leilões a preços de bananas, ou constroem com valores ínfimos para lucrarem fácil. E se os compradores não caírem em suas armadilhas de preços altos neste mercado oportunista, causa uma certa atmosfera de desconfiança de que o corretor de imóveis não soube fazer o seu trabalho.
É assim que os detentores dos imóveis enxergam os profissionais da corretagem imobiliária que não atendem seus interesses, como vendedores de meia tigela.
O que estes empresários riquinhos não percebem é o que um profissional que atua na intermediação imobiliária representa para o mercado imobiliário. A profissão de corretor de imóveis é reconhecida por lei federal, tem um conselho de classe, tem organização legal para aprimoramento de ideias que possam orientar os envolvidos nos negócios imobiliários.
Um corretor de imóveis é um conselheiro, um técnico de transações imobiliárias, um negociador hábil e conhecedor do mercado. E a maioria está bem estruturada quanto ao aparato intelectual.
Há corretores de imóveis com vários cursos superiores, inclusive Letras e Direito. Portanto, podem fazer contratos bem elaborados e seguros para ambos os polos (comprador e vendedor).
Essa ideia que muitos têm de que o corretor de imóveis é apenas alguém desnecessário para o negócio é uma ilusão. Porque em qualquer negócio imobiliário se faz necessário um intermediador formalmente habilitado. Caso a negociação se faça sem um corretor credenciado e ocorra desavença, como se resolveria a questão? Sim! Haveria de se levar à Justiça para um juiz decidir.
Ora, se não há o corretor de imóveis, quem seria a testemunha chave das questões a serem dirimidas no contrato de compra e venda? Quem seria o responsável por produzir o contrato e suas cláusulas principais? Haveria segurança jurídica num contrato feito pelas partes sem intermediação? Pois é! Um corretor de imóveis é imprescindível em negócios imobiliários.
Por isso um contrato bem elaborado causa este conforto aos envolvidos. E o corretor de imóveis se sentirá seguro ao tratar dos pactos nele pontuados. Taí o motivo de se ter um sorriso na face e uma risada interior quando surgir algum problema, pois o contrato feito por um corretor de imóveis devidamente habilitado é a salvação para reclamar quaisquer direitos violados.