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Movimento de conscientização fará atividades ao longo desta quarta-feira na Praça Coronel Pedro Osório
Por: Redação
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A meta do Movimento é a substituição dos hospitais psiquiátricos tradicionais por serviços abertos e comunitários de tratamento (Foto: Infocenter DP)
Esta quarta-feira (18) é mais um dia de luta para o movimento dos Direitos Humanos, o Dia Nacional de Luta Antimanicomial. Para conscientizar a sociedade sobre as pessoas que sofreram violências nos manicômios, foram trancadas e abandonadas, e sobre tratamentos humanizados e dignos para quem tem algum transtorno mental, o Município promove uma série de atividades na data, na Praça Coronel Pedro Osório, em frente ao Chafariz, das 9h às 16h30min.
O Movimento da Luta Antimanicomial, que envolve muitas instituições além do Poder Público, busca mostrar que pessoas com sofrimento mental não devem ser isoladas e que isso não as ajuda, pelo contrário, o fortalecimento de vínculos com suas famílias e a sociedade é uma importante forma de tratamento.
De acordo com a psicóloga que atua no apoio técnico da Rede de Atenção Psicossocial da Secretaria de Saúde (SMS), Rafaela Tilmann, o “Movimento da Luta Antimanicomial nos faz lembrar que todo cidadão, com ou sem transtornos psíquicos, tem o direito fundamental à liberdade, o direito a viver em sociedade, além do direto a receber cuidado e tratamento sem que para isto tenham que abrir mão de seu lugar de cidadão”, afirma.
A meta do Movimento é a substituição dos hospitais psiquiátricos tradicionais por serviços abertos e comunitários de tratamento e formas de atenção dignas e diversificadas para atender às diferentes formas e momentos em que o sofrimento mental surge e se manifesta na vida, próximo dos seus territórios de pertencimento. Rafaela explica que essa substituição exige a implantação e fortalecimento de uma Rede de Atenção Psicossocial potente, que possa atender as pessoas com transtornos mentais em todas as idades, oferecer apoio às famílias, promover a autonomia, pertencimento, dignidade, bem-estar, e que descontrua preconceitos. Além dos serviços de saúde, a Rede deve estar articulada com serviços das áreas de ação social, cidadania, cultura, educação, trabalho e renda, e incluir as diversas ações e recursos da sociedade.
Atividades paralelas
Exposições de arte e artesanato
UFPel/PPGEnf/Barraca da saúde
Barraca da AUSSMPE
Onde procurar ajuda se estiver com algum sofrimento psíquico ou souber de alguém que precisa de cuidado?
Unidades Básicas de Saúde (UBS)
Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Areal
Pronto Socorro de Pelotas
Centros de Atenção Psicossocial (Caps)
Caps Álcool e outras Drogas (AD) – Praça José Bonifácio, 1 – telefone 53.3222-3350
Caps Baronesa - avenida Domingos de Almeida, 1381 – telefone 53.3272-1030
Caps Castelo – rua Lobo da Costa, 1959 – telefone 53.3227-6465
Caps Escola – rua Félix da Cunha, 451 – telefone 53.3229-2923
Caps Fragata – avenida Duque de Caxias, 342 – telefone 53.3281-1081
Caps Porto – rua Alberto Rosa, 450 – telefone 53.3278-2068
Caps Zona Norte – avenida Fernando Osório, 5615 – telefone 53.3273-6301
Capsi Canguru – rua Andrade Neves, 1229 – telefone 53.3222-6290