Com dois gols de Edenílson, Inter vence Independiente Medellín por 2 a 0
Resultado desta terça (17), dia de pouco público no Beira-Rio devido ao ciclone, aproxima o Colorado das oitavas de final faltando uma rodada
Após queixa registrada pelo meio-campista do Inter, português Rafael Ramos precisou pagar fiança de R$ 10 para deixar o Beira-Rio neste sábado (14)
Por: Redação
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Jogador colorado prestou queixa policial ainda no estádio Beira-Rio (Foto: Ricardo Duarte - Internacional)
Atualizada às 11h06min deste domingo.
O empate por 2 a 2 do Internacional contra o Corinthians, na noite deste sábado (14), em Porto Alegre, pela sexta rodada do Brasileirão, acabou ficando em segundo plano. Aos 30 minutos da etapa final no Beira-Rio, Edenílson paralisou a partida e disse ter sido chamado de “macaco” pelo lateral-direito português Rafael Ramos, do Timão.
Após o fim do jogo, os desdobramentos começaram. Enquanto o Colorado sustenta a denúncia do crime, o clube paulista afirma que houve uma interpretação equivocada do que foi dito. Fato é que o meio-campista do Inter prestou queixa à Polícia Civil ainda no estádio e, por conta do registro como flagrante, Ramos precisou pagar fiança de R$ 10 mil para deixar o local.
As duas versões que rebatem a acusação são diferentes. Edenílson afirma ter ouvido "f***-se, macaco", enquanto a súmula do árbitro Braulio da Silva Machado relata que Rafael teria dito "f***-se, car****". Já o diretor de futebol do Corinthians, Roberto de Andrade, fala que a frase foi "mano, car****".
O lateral do time visitante declarou o seguinte: “Estou aqui com a consciência e cabeça limpa para explicar o que aconteceu. Foi puramente um mal entendido entre mim e o Edenílson. No fim do jogo estive com ele e tivemos uma conversa tranquila, onde expliquei o que tinha acontecido. Ele explicou o que realmente entendeu, que não é verdade. Eu expliquei a verdade daquilo que eu tinha dito. Tivemos uma conversa tranquila. Ele mostrou um receio de se passar por mentiroso, e aí eu falei que ele não é um mentiroso, apenas entendeu as palavras erradas. Apertamos a mão e desejei a ele boa sorte”.
Se a investigação da Polícia comprovar a injúria racial, o português pode responder na Justiça pelo crime, cuja pena varia de um a seis meses de prisão – ou pagamento de multa.
O Colorado esteve na frente do placar por duas ocasiões neste sábado, mas os visitantes buscaram a igualdade. Saiba como foi.