Crédito rural sobe 18% em relação ao último semestre de 2019
Empréstimos concedidos no segundo semestre de 2020 somam R$ 125 bi; financiamentos cresceram tanto para investimento quanto para custeio
Alta medida pelo Procon é a maior do ano e o aumento foi de 5,43%, o que fez as compras passarem de R$ 960,13 para R$ 1.012,28 em novembro
Por: Maria da Graça Marques
graca@diariopopular.com.br
Na hora de abastecer a família, o consumidor arcou com aumento médio de 5,43% em novembro (Foto: Carlos Queiroz - DP)
Pesquisa de preços do Procon de Pelotas nos supermercados da cidade mostra que o custo médio dos 51 produtos do cesto básico teve em novembro o maior aumento do ano, de 5,43%, rompendo a barreira de R$ 1 mil, como alertou o coordenador do órgão local, Nélson Soares. Anteriormente, o maior reajuste havia ocorrido no mês de outubro, de 4,12%.
Na ração essencial, o reajuste médio foi maior, de 7,77%. Mas enquanto o cesto básico deve atender às necessidades de uma família de quatro pessoas por um mês, a ração essencial deve suprir apenas uma pessoa por igual período.
De acordo com a pesquisa, o custo médio do cesto básico passou de R$ 960,13 para R$ 1.012,28 e o da ração essencial, de R$ 475,62 para R$ 512,58. Do total, apenas cinco produtos permanceram com preços estáveis: achocolatado em pó, amaciante de roupas, cigarros, desodorante e sal.
Aumentos
Laranja - 33,91%
Batata inglesa - 30,29%
Repolho branco - 26,97%
Cebola - 18,61%
Maçã - 16,45%
Quedas
Tomate - 25,09%
Alface - 9,79%
Margarina - 5,56%
Presunto magro - 5,20%
Mamão formosa - 2,08%
O que esperar?
Segundo o gerente regional de rede de supermercados, Manoel Savedra, os aumentos vindos dos fornecedores continuam. O leite e o queijo estão com previsão de novo aumento, por ser o período de entressafra, assim como os hortifrutigranjeiros, diante da atual estiagem. O arroz e o feijão, no entanto, estão sem reajustes anunciados, explica.