Seis mitos e verdades sobre empréstimos online
Empréstimo pessoal é alternativa para botar as contas em dia, mas dúvidas sobre esse tipo de serviço pairam sobre a população
Vendas estão fracas até o momento
Por: Maria da Graça Marques
graca@diariopopular.com.br
Ainda é fraca, segundo o segmento de livrarias e papelarias, a busca pelos itens para o próximo ano letivo (Foto: Jô Folha - DP)
Algumas escolas já marcaram o início das aulas do novo ano letivo, mas mesmo assim as vendas de material escolar estão muito fracas. O aumento dos casos de Covid-19, com a variante Ômicron, ainda causa incertezas, principalmente junto aos pais, sobre a volta efetiva das aulas presenciais, diz a comerciante Mônica Abraão da Silva. Nas aulas online, o uso de material é muito pequeno, explica.
A maior procura ainda é pelas listas de material para a educação infantil. Praticamente todas as escolas já forneceram suas listas às livrarias, conta o gerente Vinícius Lemões. Falando sobre os aumentos de preços, contabiliza reajustes de até 50% na comparação entre as listas de 2020 e de 2022. Em alguns materiais, os reajustes ficam próximos de 25%, explica Mônica, que exemplifica com uma caixa de madeira para atividades nas séries iniciais, cujo preço subiu de R$ 16,00 para R$ 21,00 em um ano.
Os fabricantes falam de falta de insumos ou no custo mais alto deles. Para driblar os aumentos vindos dos fornecedores, Mônica diz: “Vamos oferecendo o que temos no estoque”. Segundo Lemões, o que está ocorrendo é o reforço de alguns itens de material escolar. Em 2020, as compras foram boas, mas com fracas vendas em razão da pandemia. “Em 2021, vendemos o que tínhamos”, conta. Nos últimos anos, os livros didáticos são vendidos pelas escolas ou pelas próprias editoras.